Agora você está se despedindo de mim. Te vejo ir - de mãos dadas. Fico estático, observando sua caminhada. E tudo o que sinto é saudade. Saudade daquilo. Saudade do momento. Do todo. Do completo. Do mágico. Do êxtase. Do antes e do depois. Do muito e do nada. De tudo - e de você. Sinto saudades do que foi. Ou do que era pra ter sido - e acabou não sendo. E fim.
E todo o resto é vazio. O desenho que era colorido perdeu todas as suas cores. O sorriso que era constante já se esconde atrás do rosto neutro. A lua cheia que iluminava a praça central tornou-se minguante e trouxe com ela o breu – o insistente breu. A comédia romântica que passa na TV agora causa os mesmos efeitos de um bom drama. O perfume que era doce mais parece o odor do enxofre. O gosto que era viciante passou a ser amargo. O som que acalmava agora é ruído e perturba. Os segundos são minutos. Os minutos são horas. E as horas já parecem meses.
Meu mundo se desestabilizou tão facilmente. O medo se instalou em meu corpo e me deixou vulnerável. Sou seu refém. Sinto medo de não mais te ver. De não mais te ouvir. De não mais te sentir. Sinto medo até de você - e de encarar seus olhos. De não conseguir sorrir ao ver seu sorriso perfeito. De não conseguir voltar a ser quem eu era – quem eu era perto de você. Não. Por hora é a principal e mais frequente palavra do vocabulário dos meus pensamentos. E envolto a tantos nãos identifico um solitário e angustiante sim.
Sim, eu perdi.
E todo o resto é vazio. O desenho que era colorido perdeu todas as suas cores. O sorriso que era constante já se esconde atrás do rosto neutro. A lua cheia que iluminava a praça central tornou-se minguante e trouxe com ela o breu – o insistente breu. A comédia romântica que passa na TV agora causa os mesmos efeitos de um bom drama. O perfume que era doce mais parece o odor do enxofre. O gosto que era viciante passou a ser amargo. O som que acalmava agora é ruído e perturba. Os segundos são minutos. Os minutos são horas. E as horas já parecem meses.
Meu mundo se desestabilizou tão facilmente. O medo se instalou em meu corpo e me deixou vulnerável. Sou seu refém. Sinto medo de não mais te ver. De não mais te ouvir. De não mais te sentir. Sinto medo até de você - e de encarar seus olhos. De não conseguir sorrir ao ver seu sorriso perfeito. De não conseguir voltar a ser quem eu era – quem eu era perto de você. Não. Por hora é a principal e mais frequente palavra do vocabulário dos meus pensamentos. E envolto a tantos nãos identifico um solitário e angustiante sim.
Sim, eu perdi.
Ah caramba! percebeu que a gente postou muito ao mesmo tempo? haha
ResponderExcluirQue texto ein! DOLORIDAMENTE LINDO.
"Saudade daquilo. Saudade do momento. Do todo. Do completo. Do mágico. Do êxtase. Do antes e do depois. Do muito e do nada. De tudo - e de você."
Suas palavras batem forte em mim... E as belas dores se confundem, ensinar o que mesmo?
;*
Não preciso falar.
ResponderExcluirTão verdadeiro que chego a sentir cada palavra e, cada palavra me faz sentir medo também.
Confesso que adoro o belo que vive na dor. Ainda mais quando ele aparece assim, pelas suas palavras... ^^
ResponderExcluir"A comédia romântica que passa na TV agora causa os mesmos efeitos de um bom drama."
ResponderExcluirvc definiu o que eu tentava a muito tempo!
precisamos conversar!
gorda!
Aiii, não tenho mais palavras,você roubou todas.
ResponderExcluiré MARAVILHOSO !!
....amei.